Vigilância Sanitária de Macapá continua com as ações de rastreio para combate à doença de Chagas
Nesta semana, as equipes do município executaram a varredura em residências e amassadeiras de açaí do bairro Marabaixo III. A ação foi realizada por agentes da Vigilância Sanitária de Macapá para o acompanhamento e prevenção da doença de Chagas. Cerca de 30 residências foram visitadas na ação conjunta. Durante o rastreamento somente uma pessoa apresentou os sintomas da doença e foi encaminhada à Unidade Básica de Saúde (UBS) Lélio Silva para a coleta de exames. No bairro Marabaixo III há 8 casos confirmados da doença de Chagas e um caso confirmado no Marabaixo IV.
As ações são compostas por técnicos da Vigilância Epidemiológica, Vigilância Sanitária e Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) e seguem acontecendo na capital. A Secretária Municipal de Saúde (Semsa) pretende lançar o selo de qualidade no manejo e preparação do açaí para consumo, nesse sentido, visitas aos estabelecimentos ocorrerão durante todo ano para o acompanhamento da qualidade do alimento.
“Como uma forma de orientação, a fiscalização aconteceu em estabelecimentos próximos ao local onde foram encontrados casos positivos da doença de Chagas. As ações de vigilância são de extrema importância para a identificação de casos e orientação para que novos casos não aconteçam”, comenta o diretor do Departamento de Vigilância Sanitária, Alecssandro Silva.
Doença de Chagas
A doença de Chagas é causada por um protozoário transmitido por meio das fezes de um inseto conhecido como barbeiro. A transmissão acontece quando o inseto pica a vítima ou por meio de ingestão de alimentos contaminados com as fezes do inseto. Há duas fases clínicas da doença de chagas: aguda, que pode ou não ser identificada, evoluindo para uma fase crônica, caso não seja tratada com medicação específica. O tratamento tem duração média de 60 dias. Quanto mais cedo for feito o tratamento, maiores são as chances de cura da pessoa infectada. Uma pessoa infectada que seja diagnosticada na fase aguda e receba o tratamento adequado tem grande chance de cura. Nas amassadeiras o procedimento foi de vistoria e explicação sobre o cuidado no manuseio do açaí, em que alguns estabelecimentos receberam a substância de hipoclorito de sódio para utilização no tratamento da água. O produto pode ser encontrado nas UBSs, de forma gratuita.
Caso a pessoa identifique ou encontre algum inseto suspeito, deve entrar em contato através do número (96) 99202-5814.
Texto: Ascom/PMM