Alvo da operação ‘Armagedom’ morre durante troca de tiros, em Macapá

Dennis Adann Brito dos Santos, de 26 anos, morreu em troca de tiros com a Polícia Militar (PM) no bairro Pantanal, zona norte de Macapá. Ele era um dos alvos da operação “Armagedom”, deflagrada nesta terça-feira (20) pela Força Tarefa de Segurança Pública.

Segundo o Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciodes), ao cumprir o mandado de prisão, a equipe da PM foi recebida a tiros e revidou. Uma arma de fogo calibre 358 e um carregador com 12 munições intactas estavam na posse do acusado.

A operação deu cumprimento a 50 mandados de busca e apreensão e a 21 mandados de prisão preventiva contra integrantes de facção criminosa em vários bairros de Macapá e dentro do Instituto de Administração Penitenciário (Iapen).

O trabalho resultou na apreensão de armas, simulacros, celulares, munições, drogas, dinheiro e até radiocomunicadores.

Participaram da ação a Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Grupamento Tático Aéreo (GTA), Polícia Civil, PM, Polícia Penal, Polícia Técnico-Científica (Politec), Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e Núcleo de Investigação (NIMP).

Investigação

Segundo o Ministério Público do Estado, a operação “Armagedom” é resultado de uma investigação iniciada, após o latrocínio praticado contra um advogado de 27 anos de idade, ocorrido na madrugada do dia 21 de maio de 2022, no centro de Macapá, quando o jovem chegava à casa dele com a noiva.

A partir de provas colhidas pelo MP e compartilhadas com a Força Tarefa da Polícia Federal, foram identificados os integrantes do grupo criminoso denominado “Bonde do Pé na Porta” e, também, outros integrantes da facção criminosa responsável por diversos crimes na capital, como roubos, homicídios, latrocínios, tráfico de drogas e de armas de fogo.

De acordo com o MP-AP, “a maioria dos integrantes desse grupo criminoso já havia sido presa logo após o latrocínio do advogado, contudo, as investigações miraram nos demais integrantes que causavam terror nos moradores, principalmente, dos bairros Cidade Nova, Perpétuo Socorro, Pacoval e Central. Os mandados foram nesses bairros e também no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), de onde as lideranças, por meio de telefones celulares, o que já se tornou uma rotina, emitiam as ordens para as práticas criminosas”.

Foto: MP-AP