Réplica de embarcação do Programa Justiça Itinerante faz parte de exposição do Museu do STF
Símbolo da Justiça amapaense, responsável por levar serviços jurídicos às localidades de difícil acesso no estado, por meio das Jornadas Fluviais do Programa Justiça Itinerante, a réplica da embarcação “Tribuna: a Justiça vem a Bordo” agora faz parte da exposição do Museu da Justiça do Supremo Tribunal Federal (STF) no espaço da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). O espaço foi inaugurado nesta quinta-feira (02), com uma exposição inicialmente realizada de forma virtual, devido às restrições causadas pela pandemia.
Com o tema “Supremo Tribunal Federal — Do Solar do Lavradio à Praça dos Três Poderes”, a primeira exposição reúne no acervo condecorações, documentos e móveis históricos, fotografias e objetos museológicos: presentes protocolares, tapeçarias, vestimentas, objetos de uso pessoal de ministros e obras de arte. A juíza Elayne Cantuária, titular da 2ª Vara de Família, Órfãos e Sucessões da Comarca de Macapá e Vice-Presidente para Assuntos Legislativos da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), integrou o grupo de seis magistrados de diferentes regiões do país, responsável por catalogar os casos inéditos da Justiça do Brasil para serem representados na exposição.
“Levamos a embarcação Tribuna como uma forma de representar a Justiça da Amazônia, aquela que chega até os ribeirinhos, para que todo o país possa conhecer o nosso jeito único de fazer Justiça”, explicou a magistrada. “Quando o visitante toca no barco, é exibida uma reportagem sobre a Justiça do Amapá apresentando as nossas particularidades e contando a nossa história”, pontuou a magistrada.O Programa Justiça Itinerante foi criado em 1996 e inaugurado em 22 de março do mesmo ano, com a realização da primeira Jornada Fluvial, que levou a prestação jurisdicional às comunidades do Distrito do Bailique – arquipélago situado na foz do Rio Amazonas, a 12 horas de viagem de barco de Macapá.
Texto e foto: Ascom/ Tjap