‘Queremos chegar na COP30 intervindo com o que temos de melhor’, destaca Clécio Luís sobre Plano de Sociobioeconomia do AP
Com foco no desenvolvimento econômico e sustentável, o Governo do Estado está avançando na construção do Plano Estadual de Apoio à Sociobioeconomia. Este documento será um dos projetos apresentados pelo Amapá na 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, a COP30, que ocorrerá em Belém, no Pará, em novembro de 2025, reunindo centenas de líderes mundiais.
Na terça-feira, 15, durante o 2º Workshop de Sociobioeconomia, o governador Clécio Luís apresentou dados sobre os setores que compõem as matrizes econômicas do estado, visando fortalecer as cadeias produtivas locais, como a do açaí e o setor florestal.
“Temos uma infinidade de produtos que podem gerar muita riqueza, mas tudo isso deve ser feito de forma responsável, considerando as pessoas e a floresta, por isso esse plano está sendo montado. Queremos negócios sustentáveis e éticos, e o plano vai apontar soluções diversas para o futuro. Queremos chegar na COP30 fazendo a diferença, participando ativamente e intervindo com o que nós temos de melhor”, destacou o governador.
Instituído por meio de decreto assinado pelo governador, o plano pretende potencializar a economia verde, promovendo negócios gerados a partir dos recursos naturais do Amapá. O documento está sendo desenvolvido por dez órgãos e secretarias do Governo do Estado, com o apoio da Força-Tarefa de Governadores para o Clima e Florestas, da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional e do Centro Internacional de Agricultura Tropical.
“Esse trabalho tão competente é um exemplo de empreendedorismo público, tão importante para o desenvolvimento através da nossa biodiversidade. É um trabalho que nos serve muito, levando avanços, sobretudo, para as micro e pequenas empresas que estão inseridas em todos os setores”, pontuou a superintendente do Sebrae Amapá, Alcilene Cavalcante.
O workshop contou com a participação de agricultores, extrativistas, comunidades tradicionais, pesquisadores, gestores e empresários, além de especialistas que discutiram oportunidades de crescimento econômico sustentável nas zonas rurais e urbanas, unindo a geração de emprego e renda com a preservação ambiental.
“Estou aqui como um facilitador desse trabalho. Passei 11 anos aprendendo todos os dias mais sobre o Amapá e agora retorno para contribuir. Os dados mostram a importância do fortalecimento da bioeconomia no Estado”, disse o consultor em desenvolvimento sustentável, regional e empresarial, Sérgio Moreira.
Foto: Maksuel Martins/GEA