Prefeitura anuncia a Praça do Barão para shows do Macapá Verão

A Prefeitura de Macapá atendeu a recomendação do Ministério Público Federal (MPF), que junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), demonstrou preocupação com a realização de shows do Macapá Verão com grande público na área da Fortaleza de São José de Macapá, um dos principais pontos turísticos do Amapá.

Nesta quinta-feira, 6, o prefeito Antônio Furlan anunciou, em coletiva de imprensa, a Praça do Barão como sede da “Cidade do Macapá Verão”, que traz nomes de artistas nacionais. Segundo o gestor, o novo local deve abrigar melhor os empreendedores, que, antes, ficariam no entorno do Mercado Central.

“Nós teremos um espaço maior, mais plano, que vai possibilitar uma maior distribuição dos nossos empreendedores […]. O trabalho de montagem do palco e nova estrutura já iniciou [na quarta-feira, 5] e estará pronto para este fim de semana”, disse.

O Macapá Verão iniciou no sábado, 1º, e segue durante todo o mês de julho. Na Praça do Barão, serão os maiores eventos da programação, como os shows do cantor Wesley Safadão, neste sábado, 8, a rockeira Pitty, no dia mundial do rock, 13, a cantora gospel, Fernanda Brum, no dia 15, e a aparelhagem Super Pop, no dia 22.

A programação encerra com o Bloco A Banda, que contará com a levada do grupo baiano Parangolé, dia 30, percorrendo ruas e avenidas do centro da cidade: Ernestino Borges, Tiradentes Presidente Vargas e Cândido Mendes.

Foto: Junior Dantas/PMM

Recomendação do MPF

O Ministério Público Federal recomendou, em reunião realizada nesta quarta-feira, 5, mudança de local dos shows nacionais programados para ocorrer no mês de julho no Mercado Central, próximo à área de entorno da da Fortaleza de São José de Macapá.

O objetivo da medida é assegurar a preservação do patrimônio histórico. Segundo o MPF, foi demonstrado que o local não é seguro para a realização de eventos de grande porte e não oferece estrutura capaz para preservar a integridade do patrimônio.

Para os técnicos do Iphan, a presença de grande público na área pode provocar danos irreversíveis ao patrimônio. Além disso, o Instituto afirmou que a solicitação da prefeitura para utilização do espaço, feita nesta semana, não permite a análise dos documentos em tempo hábil. A legislação fixa prazo de 30 dias de antecedência.