Polícias civis do AP e MT prendem dois investigados por fraude eletrônica; golpistas chegaram a ‘lucrar’ R$ 13 mil
As polícias civis do Amapá e do Mato Grosso deflagraram nesta terça-feira, 2, a operação “Sine Finibus” para localizar e prender suspeitos de crimes de fraude eletrônica.
Foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça amapaense contra uma mulher de 31 anos e um homem de 27 anos de idade. As prisões ocorreram nas cidades de Várzea Grande e Cuiabá, no estado do Mato Grosso.
A ação foi coordenada pela Delegacia de Repressão a Fraude Eletrônica (DRFE) do Amapá em ação integrada com a Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá.
“As investigações iniciaram após registros de ocorrências policiais de estelionatos aplicados em meio digital, no qual as vítimas relataram terem recebido mensagens, através de redes sociais, de familiares pedindo dinheiro emprestado. Por não terem percebido nada de errado, as vítimas acabaram realizando transferências, que totalizaram a quantia de R$13.025,00. Contudo, após continuarem recebendo pedidos de dinheiro, perceberam, com uma verificação mais cuidadosa, que não se tratava de nenhum familiar, mas que haviam sido alvo de golpistas”, disse o delegado Anderson Silwan, titular da DRFE.
Três pessoas identificadas chegaram a abrir mais de 40 contas bancárias, sendo que duas delas já eram investigadas por outros crimes de fraudes eletrônicas ocorridas nos estados do Amazonas, Sergipe e Rio de Janeiro.
“Sine Finibus” nome dado à operação significa sem fronteira em latim, em razão da forte integração entre as polícias civis.
Os investigados foram indiciados pelo crime de fraude eletrônica. Caso condenados, podem sofrer pena privativa de liberdade de 4 a 8 anos de reclusão por cada ato.
Foto: Polícia Civil/Divulgação