Polícias civis do AP e DF cumprem mandados em operação que investiga empresários e agentes públicos envolvidos em contrato de alimentação
A Polícia Civil do Amapá participou, nesta quarta-feira, 28, da operação “Escudero”, deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF) para investigar a atuação de empresários e agentes públicos em um contrato de fornecimento de alimentos para pacientes das unidades de saúde geridas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF).
Foram cumpridos 20 mandados de busca e apreensão, dos quais 8 ocorreram em Macapá, nos bairros Pacoval, Laguinho, Centro, Infraero e Fazendinha, resultando na apreensão de celulares, documentos, computadores e pendrives.
A operação foi coordenada pela Coordenadoria Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (CECCOR), com apoio operacional da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Pessoa (Decipe), da Delegacia Especializada em Crimes Contra o Patrimônio (Deccp), da Delegacia Especializada em Tóxicos e Entorpecentes (DETE), Delegacia de Polícia Interestadual (POLINTER), da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DCCM) e do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.
O Delegado Marcos Costa, da DECOR/PC-DF, informou que a investigação, iniciada em abril de 2023, identificou vários indícios de que o serviço tem sido prestado de forma inadequada, devido à falta de insumos, atrasos nas entregas e ausência de equipamentos adequados para a produção de alimentos, gerando transtornos ao plano nutricional dos pacientes e dificultando sua recuperação.
O contrato vigente é válido até julho de 2025 e seu valor supera R$ 300 milhões. Os mandados foram cumpridos em endereços ligados ao núcleo empresarial da empresa prestadora dos serviços, servidores do IGESDF e na própria sede do IGESDF. As diligências ocorreram no Distrito Federal e nas capitais dos estados de Goiás e Amapá.
Veja abaixo a entrevista com os delegados Marcos Costa da DECOR/DF e Eduardo Quadrotti da CECCOR/AP:
Fotos e vídeo: PC/Divulgação