Polícia Federal deflagra operação de combate ao tráfico de drogas em Macapá; um militar da reserva é ferido durante cumprimento de mandado
A Polícia Federal, em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público Estadual (Gaeco) e Força Tarefa de Segurança Pública e Bope, deflagrou na manhã desta quarta-feira (22), a Operação “Desativado” para reprimir os crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, associação criminosa e lavagem de capitais.
Os policiais deram cumprimento a dezesseis mandados de busca e apreensão em residências dos investigados nos bairros Novo buritizal, Universidade, Laguinho, Infraero I, Pantanal e Pacoval, além de uma empresa e três no Iapen. Houve também o cumprimento de 12 mandados de prisão preventiva, além do sequestro de sete veículos, entre carros e motocicletas, avaliados em cerca de R$ 650 mil.
Durante a operação, houve troca de tiros no momento do cumprimento do mandado no bairro Infraero, e um policial militar da reserva, que não é alvo das investigações, foi alvejado. A vítima foi levadao ao Hospital de Emergência.
A operação desta manhã é decorrente da Operação Delivery, deflagrada em 9 de outubro do ano passado, pela Polícia Federal e Gaeco, cuja investigação reprimiu o tráfico de drogas praticado por um grupo que se utilizava de redes sociais para a venda de drogas, principalmente sintéticas, e as entregava em residências, bares, festas e até em escolas.
Da mesma forma que os investigados na Delivery, os envolvidos usavam as redes sociais e aplicativos de mensagens para divulgar e comercializar diferentes tipos de entorpecentes. A PF e o Gaeco identificaram um grupo criminoso, alvo da ação de hoje, que era denominado de “ativados” na estrutura da organização. Cada investigado possuía uma função dentro do grupo, dentre as quais: armazenamento, distribuição, transporte e comercialização.
Policiais federais ainda tiveram acesso a documentos que comprovam a movimentação de dezenas de milhares de reais entre contas bancárias dos indivíduos, por meio de transferências. A justiça ainda ordenou o bloqueio de valores nas contas bancárias e aplicações financeiras dos investigados. Os delitos apurados até o momento são tráfico de drogas, associação para o tráfico, organização criminosa e lavagem de capitais. As penas somadas, em caso de condenação, podem chegar a 42 anos de reclusão.
Por Comunicação Social da Polícia Federal no Amapá
Foto: Arquivo/PF