Polícia Civil identifica e indicia dupla do RJ por golpe do falso sequestro contra vítima no AP
A Polícia Civil do Amapá, por meio da Delegacia Especializada nos Crimes contra o Patrimônio (DECCP), indiciou nesta quinta-feira, 6, um homem de 31 anos e uma mulher de 32 anos, ambos do Rio de Janeiro, pelo crime de extorsão majorada. Eles são acusados de aplicar o golpe do falso sequestro contra uma vítima em Macapá.
O crime
O golpe ocorreu na madrugada de 26 de novembro de 2024, quando a vítima recebeu uma ligação informando que sua irmã estava sob o poder de criminosos, que exigiam transferências financeiras para libertá-la.
Durante a chamada, um homem se passou por sequestrador e alegou estar na casa da irmã da vítima. Em seguida, colocou a vítima em contato com uma mulher que, imitando a voz da irmã, implorou para que ele realizasse uma transferência via PIX, garantindo assim a segurança dos presentes no local.
Aflita, a vítima efetuou a transação para uma conta bancária pertencente a uma mulher residente no Rio de Janeiro.
Investigações
As investigações conduzidas pela DECCP, com o apoio da Polícia Civil do Rio de Janeiro, levaram à identificação da titular da conta. Em depoimento, ela afirmou ter recebido o valor a pedido do ex-namorado, atualmente preso no presídio Nelson Hungria (Bangu VII), no Rio de Janeiro. O criminoso, natural de Magé-RJ, possui um extenso histórico criminal, incluindo porte ilegal de arma, roubo majorado, tráfico de drogas e associação para o tráfico.
Ainda segundo a investigação, a mulher confessou que ficaria com uma parte do dinheiro e repassaria o restante ao ex-companheiro.
Alerta da Polícia Civil
O golpe do falso sequestro, que utiliza o amedrontamento telefônico, tem se tornado cada vez mais comum. Criminosos exploram a vulnerabilidade emocional das vítimas, utilizando tecnologia para simular situações de risco e obter vantagens financeiras.
A Polícia Civil reforça a importância de manter a cautela diante de ameaças feitas por telefone e alerta a população para que, diante de situações semelhantes, entre em contato imediatamente com as autoridades.
Foto: PC/Divulgação