Polícia Civil elucida dois casos de latrocínios cometidos em Macapá

A Delegacia Especializada de Crimes Contra o Patrimônio (DECCP) identificou e indiciou três homens suspeitos de participação em dois casos de latrocínios ambos registrados na zona norte de Macapá.

Na segunda-feira, 29, o delegado titular da DECCP, Leonardo Alves, prendeu e interrogou os dois suspeitos de participarem de um roubo seguido de morte da vítima Eduardo Felipe dos Santos, de 24 anos.

Esse crime aconteceu no dia 30 de abril de 2021, no bairro Brasil Novo. Na ocasião, dois bandidos armados invadiram a casa da vítima e renderam a família. A dupla exigiu dinheiro e celulares.

Um dos bandidos tentou entrar em um dos quartos, mas a vítima o impediu forçando a porta, momento em que foi atingido por um disparo feito pelo comparsa, que espreitava pela janela. Eduardo Felipe morreu no local.

Em depoimento, os indiciados, um de 22 anos e outro de 24, negaram o crime. Segundo o delegado, eles responderão pelo crime de latrocínio consumado, podendo receber uma pena de 20 a 30 anos de reclusão, além de multa.

“Foram ouvidas cinco testemunhas, além de familiares do falecido. A arma de fogo supostamente utilizada no crime foi apreendida e submetida à perícia, sendo que logramos êxito em chegar à autoria do crime”, disse Alves.

Outro caso que foi solucionado pela DECCP foi da morte de Evanildo Lopes dos Santos, de idade não informada. O crime foi praticado em novembro de 2019, no bairro São Lázaro, e o alvo do roubo era a moto da vítima.

Segundo a investigação, o indiciado tentou se aproximar de Evanildo Lopes, quando ele trafegava em via pública.

Ao perceber a ação, a vítima tentou acelerar o veículo, quando foi baleado nas costas, o que levou a morte horas depois.

Para a Polícia Civil, não há dúvidas que o autor do crime é um detento do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), que cumpre pena por outro crime. Em depoimento, ele negou o latrocínio.

“Trata-se de uma situação criminosa muito grave que gera imensa repercussão e jamais pode ficar sem resposta das autoridades, razão pela qual a Polícia Civil empregou todas as diligências possíveis para concluir a investigação”, finalizou o delegado.