Polícia Civil deflagra operação no AP, MT e RO para desarticular grupo especializado no tráfico de drogas

A Polícia Civil do Amapá deflagrou nesta sexta-feira, 28, a operação “Rei da Pedra” em uma ação simultânea com os estados de Mato Grosso e Rondônia para desarticular um grupo especializado no tráfico de drogas, sendo o crack a principal substância.

As investigações apontaram que a organização criminosa enviava aproximadamente meia tonelada de crack por ano para o Amapá. Em 2023, as ações resultaram na apreensão de cerca de 86 kg dessa droga.

Segundo a polícia, a quadrilha operava com uma estrutura bem definida, incluindo transportadores, fornecedores, intermediários e responsáveis pela lavagem de dinheiro. A estimativa é que, nos últimos três anos, o grupo tenha movimentado cerca de R$ 10 milhões com as atividades ilícitas.

Balanço da operação

Durante a “Rei da Pedra”, foram cumpridas 45 ordens judiciais nos três estados, sendo 13 mandados de prisão preventiva, 16 de busca e apreensão e 16 mandados de bloqueio e sequestro de valores em contas bancárias, além do sequestro de veículos. Ao todo, 12 pessoas foram presas e uma segue foragida.

No Amapá, 13 pessoas foram presas ao todo, sendo que 3 já estavam cumprindo pena no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), e 1 foi presa em flagrante delito por tráfico ilícito de drogas.

O principal fornecedor dos entorpecentes foi preso em Porto Velho, Rondônia, onde outro integrante do grupo também foi capturado. Uma das “mulas” da organização foi presa em Mato Grosso.

A Polícia Civil também apreendeu dois veículos utilizados pelos investigados, um em Macapá e outro em Rondônia. Em Macapá, também foi apreendido dinheiro em espécie no valor de R$ 7.500.

As investigações foram coordenadas pela Delegacia Especializada em Tóxicos e Entorpecentes (DETE) com o apoio das polícias civis dos estados
e das unidades do Departamento de Polícia Especializada (DPE).

Veja abaixo a entrevista com o delegado Estefano Santos, titular da DETE:

Fotos e vídeo: Lucas Brito/Polícia Civil