PF combate crimes ambientais no Amapá

A PF realizou na manhã desta terça-feira, dia 14, a ação de fiscalização no Rio Livre. O objetivo é identificar pontos de extração ilegal de madeira em comunidades localizadas nas margens do Rio Mazagão, que cruza algumas das principais cidades do Amapá. O trabalho é ostensivo e contou com apoio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – GAECO.

Investigações prévias apontam para possível ocorrência dos crimes de desmatamento sem autorização e de colocar em funcionamento atividade potencialmente poluidora sem anuência dos órgãos competentes. Essas práticas têm punição, prevista em lei, que pode chegar a quatro anos e meio de reclusão. Outros levantamentos feitos pela Polícia Federal dão conta de que pessoas que realizam as atividades acima citadas estariam dificultando a livre circulação da população no rio, com o intuito de evitar que o desmatamento seja visto e, assim, denunciado.

Duas pessoas foram conduzidas à Polícia Federal ao fim da fiscalização. Em uma serraria clandestina, um homem estava na posse de uma arma de fogo sem documentação. Além disso, ele tinha madeira armazenada para comércio e não apresentou comprovação de origem do vegetal. O indivíduo responderá pelos crimes de posse ilegal de arma de fogo, receptação qualificada e armazenamento de madeira sem origem comprovada e com finalidade comercial. Já a segunda pessoa é uma mulher que foi flagrada com madeira sem documentos de comprovação de origem. A ela será imputado esse crime ambiental, além da prática de desmatamento.

Em junho de 2020, PF deflagrou na mesma região a operação Marrocos. Na oportunidade, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão em serrarias clandestinas instaladas às margens do rio. Estas tiveram suas atividades encerradas, após destruição de instalações e equipamentos utilizados na prática criminosa.

Texto e imagens:  Comunicação Social da Polícia Federal no Amapá