Militares do ex-Território Federal do Amapá têm aumento de 9% nos salários e valores atualizados do auxílio-moradia

Policiais militares do ex-Território Federal do Amapá vão receber a partir desse mês de julho, valores atualizados do auxílio-moradia, que correspondem a um aumento salarial de 20,83%. O pagamento do benefício é resultado de uma ação judicial ingressada pelas associações de militares dos ex-territórios, tanto nacional, quanto do Amapá.

De acordo com a diretoria jurídica da Aspometerfa, a ação se baseia na atualização dos valores previstos em decreto distrital de 2014, onde o governador do Distrito Federal reajustou o auxílio-moradia dos militares, deixando de fora os ex-territórios federais.

“O resultado positivo de ação judicial, quase dez anos depois, faz com que neste mês de julho sejam feitas as devidas atualizações beneficiando aproximadamente em R$ 1 mil servidores, injetando quase R$ 2,6 milhões na economia do Estado do Amapá. É uma luta antiga da associação, no caso desde 2014, graças a Deus, no entanto, ainda temos em média 900 militares que integram a mesma ação e ainda não foram beneficiados”, destacou Major socorro, presidente da associação.

O líder do governo, senador Randolfe Rodrigues, em articulação junto ao executivo federal (Ministério do Planejamento) alocou mais de 21 milhões para o pagamento do benefício.

Segundo a Aspometerfa, os militares também irão receber este ano, já no pagamento de setembro, a reposição salarial de 9%, que representa percentual superior a 30% de melhoria salarial para a classe. A categoria foi incluída na Medida Provisória que autoriza o reajuste linear para o funcionalismo público federal. A MP foi publicada nesta terça-feira, 18, e também beneficia bombeiros e pensionistas dos ex-territórios.

“Há mais de seis anos que os militares dos ex-territórios não tem reajuste, por isso é justa essa concessão. A MP deve ser publicada nesta terça por conta da grande pressão dos militares do DF, que querem incluir o aumento salarial já no próximo pagamento, já que eles mesmos elaboram suas folhas. No caso do Amapá, isso não será possível porque nossa folha já fechou, portanto, o retroativo de julho, virá no pagamento seguinte”, concluiu o Coronel Barbosa, diretor jurídico da entidade.

Fotos: Aspometerfa/Divulgação