Hemoap convoca doadores para reforçar estoques de sangue durante festas de fim de ano
Com a chegada de dezembro, marcado por festas, viagens e recesso, o Instituto de Hematologia e Hemoterapia do Amapá (Hemoap) enfrenta queda no número de doadores de sangue. Para atender às demandas hospitalares em todo o estado, a unidade está convocando voluntários a praticar esse ato solidário.
Segundo Eldren Lage, diretor-presidente do Hemoap, o instituto precisa de, no mínimo, 100 bolsas de sangue por dia para suprir os hospitais. No entanto, o número diário de doadores, que varia entre 60 e 70, já começou a cair com o início do período de férias. “Temos alguns períodos do ano que são críticos, e isso acontece em todo o Brasil nos meses de férias, como dezembro, julho, janeiro e o carnaval. A população viaja e acaba tendo outras prioridades, mas são épocas em que mais precisamos abastecer os hemocentros. Por isso, é necessário estimular e reforçar a sociedade sobre ser um doador voluntário”.
O Hemoap está promovendo ações para incentivar as doações. Os voluntários recebem lanches e camisas como forma de reconhecimento. O hemocentro conta atualmente com 213.772 candidatos cadastrados, mas apenas 156.371 realizaram a doação, sendo que 111.300 repetiram o gesto mais de uma vez.
Requisitos para doar sangue
Para ser doador, é necessário passar por uma triagem clínica que avalia a saúde e o histórico do candidato. Confira os principais critérios:
- Estar em boas condições de saúde;
- Pesar acima de 50 kg;
- Ter entre 16 e 69 anos;
- Não apresentar sintomas gripais nos últimos 14 dias ou ter testado positivo para Covid-19 nos últimos 10 dias;
- Apresentar documento oficial de identificação;
- Menores de 18 anos precisam de autorização dos responsáveis (o termo pode ser solicitado via WhatsApp: (96) 8414-1779);
- Respeitar os intervalos entre doações: 60 dias para homens e 90 dias para mulheres.
As doações podem ser realizadas de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 12h, no Hemoap, na Avenida Raimundo Álvares da Costa, esquina com a Rua Jovino Dinoá, no Centro de Macapá.
Foto: Lidiane Lima/GEA