Governo do AP envia ação emergencial para o Bailique afetado pela seca e fenômeno das terras caídas

Nesta sexta-feira, 1º de novembro, o Governo do Amapá enviou uma ação humanitária para atender 250 famílias de 34 comunidades do arquipélago do Bailique, distrito de Macapá, afetadas pela salinização das águas, fenômeno agravado pela erosão do solo e pela forte estiagem. A iniciativa faz parte das medidas adotadas pelo governador Clécio Luís após decretar situação de emergência em todo o estado.

A ação emergencial prevê o fornecimento de 120 mil litros de água potável, 250 galões de água mineral de 20 litros, 250 kits de alimentos, além de atendimentos de saúde para cerca de mil moradores. O embarque do material e das equipes foi realizado na quinta-feira, 31.

A força-tarefa iniciou suas atividades com o carregamento de balsas e de cinco embarcações menores para transportar os profissionais que realizarão os atendimentos. O retorno das equipes está previsto para terça-feira, 5. Entre os serviços oferecidos estão acolhimento de enfermagem, assistência farmacêutica, vacinação e atendimento médico com clínico geral.

“Atendendo ao decreto assinado pelo governador Clécio Luís, essa ação foi montada em dois dias para atender de forma imediata, 34 comunidades que estão sofrendo muito com a estiagem, com o nível do rio baixando e as famílias correm o risco de ficarem isoladas nos próximos dias”, disse o secretário de Assistência Social do Estado, Hugo Paranhos. 

De acordo com o monitoramento do Comitê Interinstitucional de Prevenção e Combate à Estiagem e Incêndios Florestais, formado por várias instituições governamentais, há indicativos de que o setor norte do arquipélago seja priorizado em função da maré; caso contrário, o acesso à região só será possível após 15 dias, período em que as famílias não terão meios de subsistência.

A força-tarefa conta com uma equipe governamental integrada pela Defesa Civil/Corpo de Bombeiros Militar, Companhia de Água e Esgoto (Caesa), Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), Instituto de Desenvolvimento Rural (Rurap), e pelas secretarias de Estado da Assistência Social, da Saúde, da Pesca e Aquicultura, de Mobilização e Participação Popular e de Comunicação.

Fotos: Márcia do Carmo/GEA