Força-tarefa é montada para levar água potável ao Bailique afetado pela água salgada do oceano
A Prefeitura definiu nesta quarta-feira (13) medidas emergenciais para o atendimento da população afetada pelo avanço da água salgada do Oceano Atlântico sobre o Rio Amazonas, no arquipélago do Bailique. Para amenizar os efeitos deste fenômeno, será levada água doce e mineral para as comunidades do distrito, a 180 quilômetros da cidade.
“É nossa responsabilidade prestar assistência neste momento aos munícipes que moram no Bailique e sofrem sem água própria para consumo, mesmo que o fornecimento deste serviço não seja de gerência da gestão. As medidas agora são emergenciais, mas já estamos articulando e estudando formas de trabalho que atendam essas comunidades a longo prazo”, ressaltou o prefeito Dr. Furlan.
As primeiras definições do grupo de trabalho formado pela Prefeitura de Macapá são referentes ao transporte de água potável para os moradores. Inicialmente serão levados 10 mil fardos de água mineral pelas secretarias municipais de Mobilização Popular e Assistência Social. Esse quantitativo corresponde a 90 mil litros.
A água de consumo diário será retirada do canal localizado em Limão do Curuá. O transporte e distribuição será feito pela Prefeitura em pontos fixos que serão definidos junto com as comunidades.
Decreto
O prefeito Dr. Furlan disse ainda que nas próximas 24h será emitido um decreto de medidas emergenciais que nortearão o trabalho das equipes da Prefeitura nesta força-tarefa.
Estiveram na reunião desta quarta-feira os representantes das secretarias municipais de Assistência Social, Mobilização e Participação Popular, Defesa Civil, deputado federal Camilo Capiberibe (PSB), vereadora Janete Capiberibe (PSB), ex-senador João Capiberibe, deputada estadual Cristina Almeida (PSB) e representante dos moradores do arquipélago.
Texto e foto: Ascom/ PMM