Força-tarefa do Governo do AP leva alimentos e água para comunidades afetadas pelo dano ambiental no Rio Cupixi
O governador do Amapá, Clécio Luís, visitou no sábado, 15, as comunidades afetadas pelo dano ambiental no Rio Cupixi, em Porto Grande, e garantiu apoio integral às famílias impactadas. O rompimento de barreiras de sedimentos em uma área de garimpo ilegal comprometeu a pesca e o abastecimento de água potável na região.
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No quinto dia de força-tarefa do Governo do Estado, foram distribuídas 28 toneladas de alimentos e 20 mil litros de água para as comunidades do Igarapé Água Preta e São Domingos. Nos próximos dias, a ação atenderá também São Miguel, em Porto Grande, além dos municípios de Amapari, Pedra Branca e Ferreira Gomes. Paralelamente, a Polícia Civil segue com as investigações sobre o crime ambiental.
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Cerca de 12 secretarias estaduais estão envolvidas na operação, que conta com apoio da Prefeitura de Porto Grande. O ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, mobiliza sua rede de amparo no Governo Federal, incluindo a Agência Nacional de Águas (ANA), com o apoio do senador Davi Alcolumbre e da bancada federal.
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O decreto de situação de emergência já está em vigor para Pedra Branca do Amapari, Porto Grande, Ferreira Gomes e Cutias, este último incluído devido à proximidade com as áreas afetadas. A solicitação do Estado foi prontamente aceita pelo Governo Federal, garantindo mais recursos para assistência social às famílias. Porto Grande também decretou situação de emergência na saúde, permitindo um repasse maior de recursos do Ministério da Saúde para a atenção primária na região.
Até o momento, não há registro de metais pesados, como mercúrio, cianeto e chumbo, no Rio Cupixi. No entanto, como medida preventiva, a Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) orientou as comunidades a não consumirem a água do rio nem os peixes.
A qualidade da água está sendo monitorada pela Polícia Científica e pela Concessionária de Saneamento do Amapá (CSA), que realiza coletas horárias no rio. Além disso, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) fará uma análise mais aprofundada em parceria com a ANA.