FGV assegura continuidade do concurso da Educação após tumulto em um dos locais de prova

O concurso da Educação será mantido, informou em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 17, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) – banca responsável pela organização do certame que aconteceu em 48 locais de prova no Amapá.

No domingo, 16, um tumulto em dos locais de provas interrompeu aplicação dos exames para as 588 pessoas. O caso aconteceu em um prédio de uma instituição de ensino localizada no Centro de Macapá e a causa ainda é apurada.

A FGV integra um Gabinete de Gestão de Crise instalado pelo Governo do Amapá e do qual também fazem parte as Secretaria de Estado da Administração (Sead) e Educação (Seed), Procuradoria-Geral do Estado (PGE), Polícia Civil, Corpo de Bombeiros (CBM/AP) e Polícia Militar.

“Acompanhamos os locais de prova desde o início da manhã [de domingo], onde as provas ocorriam com tranquilidade, e neste local em específico, estivemos logo que o tumulto foi registrado. A PM e os Bombeiros fizeram as inspeções e nada foi encontrado”, explicou a secretária de Administração em exercício, Regina Duarte.

Segundo a Sead, o cronograma do concurso permanece em absoluta normalidade para todos os demais candidatos, não afetando os outros 47 locais de provas. Na escola onde o tumulto ocorreu, havia 588 candidatos para o cargo de pedagogo. É para este público que o Governo do Estado e a FGV avaliam a aplicação de uma nova prova.

“Estamos aguardando os laudos técnicos e o resultado das investigações, para tomar as medidas que irão incluir esse grupo de quase 600 candidatos no concurso, garantindo que não serão prejudicados pelo incidente”, finalizou Duarte.

O caso também foi encaminhado para a 6ª Delegacia de Polícia Civil, que irá investigar os envolvidos no tumulto e, na medida de suas responsabilidades, poderão responder criminalmente.

O que aconteceu?

Um dos locais de prova de concurso da Educação foi evacuado às pressas durante um pânico coletivo dos candidatos. À polícia, os concurseiros disseram que ouviram um estrondo, que para alguns tratava-se de tiros e para outros o medo foi de desabamento.

A PM e CBM foram acionados para a identificação do caso, mas a causa não foi identificada. As equipes não constataram sinais de desabamento e rachaduras na estrutura do prédio. Uma inspeção por engenheiros será realizada como parte da investigação.

O Serviço de Atendimento de Urgência Móvel (SAMU) também foi ao local e destacou que nenhuma pessoa ficou ferida.

Acompanhe as informações sobre o concurso público da Educação: https://conhecimento.fgv.br/concursos/seadap22

Foto: Marcelo Loureiro/Albenir Sousa/ GEA