Em um ano, CEA Equatorial registra mais de 180 colisões de veículos em postes; saiba como agir nessas situações
Em 2023, foram registradas no Amapá mais de 183 colisões de veículos em postes, todas provocadas por condutores. De janeiro a fevereiro de 2024, já foram 10 casos.
Duas das ocorrências notificadas são do último fim de semana, uma em Macapá e outra em Oiapoque, onde mais de três mil consumidores nas duas cidades ficaram sem energia elétrica por cerca de 8 horas por conta dos acidentes. A polícia está investigando.
Segundo a concessionária, os acidentes podem acontecer por diversos fatores como excesso de velocidade, más condições das vias, estado de embriaguez do motorista, sonolência do condutor, falhas mecânicas ou até mesmo pelo uso de celular na direção do veículo.
Além disso, outra consequência das colisões é a falta de energia elétrica. A depender da gravidade do caso, bairros inteiros podem ficar sem o serviço até que os reparos sejam concluídos. A troca de postes, por exemplo, pode levar até quatro horas ou mais para ser feita.
Motorista é responsabilizado pelos custos
A distribuidora destaca que, em média, a substituição de um poste custa R$ 3 mil, variando de acordo com as condições da estrutura atingida. A CEA avalia qual o tipo de poste, o que está instalado nele e qual a carga (energia) interrompida na área afetada.
Quando é possível realizar a identificação do condutor ou do proprietário do veículo, ele é responsabilizado para arcar com os danos causados ao patrimônio da concessionária.
O que fazer em caso em casos de acidente?
A CEA Equatorial reforça que é fundamental que todas as ocorrências envolvendo a rede elétrica sejam registradas imediatamente por meio da assistente virtual no WhatsApp (96) 3082 2949, ou pela Central de Atendimento da empresa no número 0800 096 0196 para que uma equipe operacional seja deslocada até o local informado.
Em caso de acidente com vítima, deve-se acionar o Corpo de Bombeiros. Se houver rompimento de cabo, é preciso que a vítima fique dentro do veículo e não tenho contato com a parte metálica da estrutura até a chegada das equipes.
Foto: CEA Equatorial/Divulgação