Dois suspeitos morrem em troca de tiros com a PM durante operação Queda da Bastilha

A Polícia Militar (PM) registrou a morte de dois suspeitos durante o cumprimento de busca e apreensão em uma casa localizada na Avenida Pará, no bairro Perpétuo Socorro, zona leste de Macapá. A ocorrência aconteceu durante a operação “Queda da Bastilha”, deflagrada nesta quarta-feira, 14, pela Polícia Federal e Ministério Público Estadual.

Segundo o Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciodes), a equipe da PM foi recebida a tiros e revidou o ataque. Luan de Lima Teixeira (Bolo) e Clenildo Silva dos Santos (Baleia) morreram ao levar tiros. Um terceiro que estava com a dupla conseguiu fugir e não foi identificado.

Ainda de acordo com o Ciodes, Bolo seria um dos alvos da operação, mas não foi informado detalhes sobre isso. Enquanto o Baleia era conhecido das equipes policiais por comandar o tráfico de drogas naquela área de ponte.

Armas, munições e drogas que estavam na posse dos suspeitos foram apresentados no Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) do bairro Pacoval. A Polícia Científica realizou a perícia no local e a remoção do corpo.

Sobre a operação

A PF com apoio do MPE cumpriu oito mandados de prisão e 21 de busca e apreensão. Entre os alvos da ação estão delegados, advogados e policiais penais que estariam envolvidos em crimes relacionados ao Instituto de Administração Penitenciário (Iapen).

Conforme a investigação, os alvos da operação teriam envolvimento com tráfico de drogas, associação para o tráfico, falsidade ideológica, prevaricação, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.

Os policiais percorreram residências dos investigados e escritórios de advocacia, nos bairros: Pacoval, Central, Cidade Nova, Jardim Equatorial, Novo Buritizal, Perpétuo Socorro, Trem, Cabralzinho e Fazendinha, além de seis mandados de busca no Iapen, sendo quatro em celas de internos e dois em salas de servidores do instituto.

Houve também o cumprimento de oito mandados de prisão preventiva e um de prisão domiciliar contra servidores públicos, advogados e presos do regime fechado, além do bloqueio de valores depositados em contas bancárias e aplicações financeiras de vinte e um investigados.

Foto: Polícia Federal/AP