Ativista social é morto a tiros no Congós

O ativista social, Nildo Costa Moreira, de 49 anos, foi assassinado a tiros por volta das 18h40 desta segunda-feira, 29, na Avenida Evandro Carneiro de Melo, no bairro Congós, zona sul de Macapá.

Segundo o Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciodes), A vítima foi socorrida e encaminhada ao Hospital de Emergência (HE), mas não resistiu.

A ocorrência foi atendida pelo 1º Batalhão da Polícia Militar (PM) que fez rondas na região, mas não localizou os suspeitos. Ainda não se sabe a motivação do crime.

O caso está sendo investigado.

O líder comunitário coordenava o projeto social Biblioteca infantil Professora Zenaide Picanço desde 2021. A morte dele gerou comoção.

“Nós, do Conselho de Segurança do bairro e da Federação dos Comunitários de Segurança do Amapá, estamos todos de luto. Que Deus conforte a família e amigos de Nildo, um líder comunitário nato, que gostava de fazer o bem. Queremos dizer que Nildo jamais será esquecido pelo trabalho social que fazia pelas crianças, pelos adultos e pela comunidade. Vá em paz, amigo”, disse José Elenildo, representante das entidades, em vídeo que circula nas redes sociais.

Nas redes sociais também, diversas mensagens de amigos, lideranças comunitárias e autoridades ressaltavam a dor da perda do ativista social.

“Nildo Costa deixa um legado social e uma marca forte de sua personalidade combativa e humana. Lamentável perda”, escreveu uma das admiradoras do trabalho do ativista numa publicação.

“Era um grande amigo. Pude ver de perto seu projeto, quando numa parceria, pudemos doar lanches para as crianças. Perde o Congós, perde o Amapá sem esse grande incentivador das causas sociais. Vá em paz, guerreiro”, destacou um amigo em outra publicação.

“Mais que um líder comunitário, Nildo era um grande ativista social, que trabalhou incansavelmente pelos moradores, cobrando mesmo o poder público por aquilo que é de direito do povo. Ajudou a transformar vidas, em especial, a de crianças da zona sul de Macapá”, disse o governador Clécio Luís na sua rede social.

Fotos: Reprodução/Redes Sociais