Assaltos em escolas preocupam alunos, pais e professores na capital; eles cobram mais segurança

O clima é de insegurança nas escolas públicas de Macapá, por causa da onda de assaltos. Em menos de um mês foram registrados 6 casos. Os bandidos agem,  invadindo as instituições armados, para praticar os furtos. Geralmente, são levados celulares e objetos pessoais de alunos, professores e funcionários.

No último dia 22 de abril, bandidos assaltaram o porteiro da Escola Estadual Benigna Moreira de Souza, no bairro dos Congós, zona sul de Macapá. O assalto aconteceu na entrada do colégio. Os infratores levaram o celular e relógio da vítima.  No mesmo dia, estudantes e professores da Escola Estadual Jesus de Nazaré, na zona central de Macapá, foram assaltados. A comunidade escolar chegou a fazer protesto para cobrar policiamento .

Essa semana, mais quatro colégios foram assaltados. As escolas estaduais Edgar Lino, no Laguinho; Santa Inês, na orla de Macapá; Nancy Nina da Costa, no Zerão e  Marian Merian, no Jardim Felicidade.

“As escolas pedem socorro.  Estamos à mercê de assaltantes. Além das escolas Edgar Lino, Santa Inês, também foram registrados assaltos na escola Nancy Nina, e nesta quarta-feira, na escola Maria Merian, no Jardim Felicidade. Estamos inseguros para trabalhar ”, desabou uma professora.

Ainda no final da tarde de terça-feira (3), a Polícia Militar conseguiu prender um dos envolvidos nos assaltos às escolas Edgar Lino e Santa Inês.

A Secretaria de Educação do Estado ( Seed) informou que tem acompanhado os casos e prestado assistência às comunidades escolares. Os casos estão sendo investigados. Imagens do circuito de vigilância monitorada estão sendo utilizadas para ajudar na identificação dos infratores. Disse ainda que o Policiamento Escolar da PM foi retomado com o início das aulas presenciais, em 7 de março, e que as ações preventivas e ostensivas serão reforçadas.

O 1º Batalhão da Polícia Militar informou que o policiamento escolar já foi reforçado, com rondas nas escolas. O Capitão Silvio, Chefe da Divisão de Relações Públicas e Imprensa (DRPI) do 1º BPM, falou sobre a ação. VEJA.

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