Acusado de matar médico a pauladas senta no banco dos réus em Macapá; julgamento deve durar até a noite
A Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Macapá julga, nesta terça-feira, 27, Ernandi Pereira dos Santos, réu preso, acusado de matar a pauladas o médico Jailson de Amorim Mariano, de 31 anos.
O crime aconteceu no dia 24 de julho de 2022, após uma confusão generalizada em um balneário do Distrito de Lontra da Pedreira, área rural da capital. A vítima morreu uma semana depois, em decorrência dos traumas na cabeça.
O julgamento iniciou às 8h da manhã, no anexo do Fórum de Macapá, sob a presidência da juíza Lívia Freitas, e tem previsão de durar até a noite desta terça.
Serão ouvidas cinco testemunhas de acusação, uma da assistência da acusação e uma de defesa. O réu será julgado pelo Conselho de Sentença formado por sete jurados da sociedade civil.
Relembre o caso
O médico Jailson de Amorim Mariano morreu no dia 30 de julho após passar seis dias entubado em uma unidade de tratamento intensivo do Hospital de Clínicas Alberto Lima (HCal), antigo local de trabalho da vítima.
Ele foi espancado com pauladas na cabeça durante uma confusão generalizada em um balneário do distrito de Lontra da Pedreira, na zona rural da capital.
Conforme testemunhas, a vítima estava com a família desembarcando no balneário para ir embora para casa, quando um homem apareceu alterado.
Esse homem teria tentado agredir o cunhado de Jailson, que revidou com um empurrão que o fez cair. Então teria se iniciado a briga generalizada, que resultou nas agressões a pauladas no médico. Além dele, outros familiares também foram feridos por outras pessoas.
Foram os próprios parentes que socorreram Jailson até o Hospital de Emergências (HE) de Macapá. Ele estava inconsciente e com traumatismo. Na madrugada do dia 25, a vítima foi transferida em estado grave para a UTI do Hospital de Clínicas Dr. Alberto Lima (Hcal), onde faleceu.
Os familiares alegam que a vítima e os agressores não se conheciam.
O acusado do crime, Ernandi Pereira dos Santos, foi preso no dia 26 de setembro, na região do Rio Preto, no município de Afuá, no Pará, pela Polícia Civil do Amapá com apoio da Companhia Fluvial da Polícia Militar.
Foto de capa: TJAP/divulgação