Academia de Batuque e Marabaixo comemora 4 anos de fundação com coquetel e posse de nova diretoria
A Academia Amapaense de Batuque e Marabaixo (AABM) foi criada no dia 23 de março de 2018, com objetivo de resgatar e preservar a memória, tradição e cultura dos povos tradicionais e quilombolas, além de promover ações que incentivem a cultura do batuque e marabaixo no Amapá.
No próximo dia 23 de março, a Academia comemora seus quatro anos de fundação, com celebração da Eucaristia, posse da nova diretoria, coquetel e roda de Marabaixo. Composta por 40 componentes, empossados como imortais, a entidade terá como novo presidente, o acadêmico José Raimundo da Silva Souza, para o biênio 22/23. A programação inicia a partir das 18h, no Ijoma, Instituto de Prevenção do Câncer Joel Magalhães.
“Fui eleito no dia primeiro de dezembro de 2021 por aclamação, e agora serei empossado. A Academia tem um papel importantíssimo que é o de valorizar nossos mestres do batuque e marabaixo, resgatar e preservar suas histórias, além de trabalhar pesquisas voltadas para a nossa cultura”, destacou o novo presidente da entidade.
A Academia de Batuque e Marabaixo conta com a Sala da Memória, que é um espaço com exposição de livros, vídeos e fotografias que contam a história dos nossos ancestrais. O padre Paulo Roberto, que foi o primeiro presidente da Academia, fala da importância do acervo para a cultura amapaense.
“Resgatar a memória de todos os ancestrais, aqueles homens e mulheres que contribuíram para edificação da maior tradição, maior patrimônio do Amapá. O Iphan deu o título de Patrimônio Memorial do Brasil, mas devido às dificuldades de materializar essa historia, nós criamos a Sala da Memoria do Marabaixo, que vai contar nossas histórias através de livros, fotografias, peças e, utensílios de trabalho, para que a população e turistas venham conhecer um pouco dessa cultura e história dos que foram escravizados e vieram pro Amapá”, frisou padre Paulo.
Fotos: Academia de Batuque e Marabaixo