Mpox: Governo do AP esclarece que não há casos em 2025 e reforça monitoramento e medidas preventivas

O Governo do Estado informa que, até o momento, em 2025, não há registros de casos suspeitos, prováveis ou confirmados de Mpox no Amapá. O pronunciamento foi feito após a notificação de casos da doença no estado do Pará, com o objetivo de esclarecer a população e combater a desinformação.

Para reforçar os cuidados e orientar a sociedade, foram lançadas campanhas educativas com informações claras sobre a Mpox. A Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) mantém o monitoramento contínuo em todo o estado e atua em parceria com os 16 municípios para alinhar ações de prevenção e resposta rápida a possíveis ocorrências.

Um caso citado no Painel de Monitoramento do Ministério da Saúde aparece vinculado ao Amapá por se tratar de um paciente amapaense, mas que recebeu diagnóstico e atendimento médico em Belém (PA). O registro leva em consideração o domicílio de origem do paciente.

A gerente do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), Solange Sacramento Costa, esclarece que a vigilância epidemiológica do estado segue alerta e realiza acompanhamento diário para garantir a segurança sanitária da população.

“Fazemos um trabalho conjunto, trocamos informações diárias e acompanhamos casos que podem ou não ser considerados suspeitos. O monitoramento mantém a segurança e a saúde pública”, afirmou Solange.

De acordo com o Ministério da Saúde, o Amapá registrou três casos confirmados da doença apenas em 2022. Nos anos seguintes — 2023, 2024 e 2025 — não houve qualquer registro.

O que é a Mpox

A Mpox é uma infecção viral transmitida por contato direto com pessoas ou objetos contaminados. Os principais sintomas incluem erupções cutâneas, lesões na pele, febre, dor de cabeça, calafrios, fraqueza e inchaço dos linfonodos. As lesões podem surgir no rosto, mãos, pés ou outras partes do corpo e apresentam líquidos claros ou amarelados.

A transmissão ocorre entre 3 a 16 dias após o contato com o vírus, e a pessoa infectada deixa de transmitir a doença quando as erupções desaparecem. O diagnóstico é feito em laboratório a partir da análise das lesões.

Prevenção e tratamento

Para se prevenir, é importante evitar o contato com pessoas infectadas, não compartilhar objetos pessoais e manter hábitos de higiene, como lavar as mãos regularmente e desinfetar superfícies.

O tratamento visa aliviar os sintomas, já que não há cura específica para a doença. A maioria dos casos evolui de forma leve a moderada, com recuperação espontânea em poucas semanas.

Vacinação

A vacinação é recomendada apenas para pessoas com imunidade gravemente comprometida, conforme orientação do Ministério da Saúde.

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