Expedição científica mapeia biodiversidade na Reserva Biológica do Parazinho, no Bailique
Equipes técnicas da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa) e Universidade do Estado do Amapá (UEAP) realizaram a primeira expedição científica multidisciplinar de 2025 na Reserva Biológica do Parazinho (Rebio), localizada na foz do Rio Amazonas, no arquipélago do Bailique, distrito de Macapá.
Esta foi a sexta jornada de pesquisa desde a retomada da gestão de monitoramento da unidade, no ano passado. As informações coletadas vão subsidiar estratégias de conservação mais eficazes para a região.

Durante a ação, os pesquisadores realizaram a coleta de dados ambientais da Unidade de Conservação, atuando em diversas frentes: monitoramento territorial, qualidade da água, ictioplâncton, fitoplâncton, fauna, vegetação e lixo antropogênico fluviomarinho.
“As equipes envolvidas nas pesquisas são formadas por profissionais especializados e altamente capacitados, o que fortalece a elaboração de planos e programas voltados à proteção da reserva. Além disso, o trabalho integrado entre as instituições impulsiona iniciativas promissoras nas áreas de pesquisa científica e conservação do bioma dessa importante região costeira”, destacou a secretária de Estado do Meio Ambiente, Taísa Mendonça.

O coordenador de Gestão de Unidades de Conservação e Biodiversidade da Sema, Euryandro Costa, explicou que a Rebio do Parazinho é uma unidade de proteção integral, o que significa que não permite ocupação humana, sendo o uso restrito a atividades de pesquisa científica e turismo ecológico controlado.
“A Rebio do Parazinho é uma das áreas mais sensíveis e estratégicas para a conservação da biodiversidade costeira do estado. Como única unidade de proteção integral sob gestão estadual na foz do Rio Amazonas, ela exerce papel essencial na manutenção dos processos ecológicos naturais e na proteção das espécies da fauna e flora. O conhecimento gerado por essas expedições é fundamental para embasar decisões de gestão mais eficazes, assegurando a integridade ecológica da reserva e a continuidade dos serviços ambientais que ela oferece. A atuação conjunta com instituições de pesquisa e ensino reforça o compromisso do Governo do Estado com a ciência, a conservação e o planejamento ambiental”, afirmou Costa.

A proposta da expedição é realizar um mapeamento completo da unidade, com levantamento ambiental detalhado, visando à supervisão de temas estratégicos para a preservação do ecossistema local e de seus recursos naturais.
Fotos: Divulgação/Sema