Ibama aprova proposta da Petrobras de limpeza da sonda para perfuração na Margem Equatorial do AP
O Ibama aprovou o plano da Petrobras para a limpeza da sonda que será utilizada na perfuração na Margem Equatorial, no litoral do Amapá. Essa autorização é um passo crucial para a obtenção da licença ambiental necessária para avançar com a atividade exploratória de forma responsável e sustentável. A sonda, que anteriormente operava no Rio Grande do Norte, poderá ser agora transferida para a nova operação.
A exploração de petróleo na costa brasileira está entre os principais projetos de desenvolvimento da Petrobras, com um investimento previsto de US$ 3,1 bilhões para a perfuração de poços na Margem Equatorial, que se estende da costa do Amapá ao Rio Grande do Norte, passando também por Pará, Maranhão, Piauí e Ceará.
Em 29 de janeiro deste ano, a Petrobras apresentou a estrutura de pronta resposta para eventuais acidentes durante a pesquisa e exploração de petróleo na costa do Amapá. A medida atende aos requisitos do Ibama no processo de licenciamento ambiental da área e inclui equipamentos como uma sonda, 12 embarcações, três helicópteros, um Centro de Defesa Ambiental e dois Centros de Despetrolização e Reabilitação de Fauna. O primeiro centro, localizado em Belém, está em operação desde 2023, e o segundo, em Oiapoque, deve ser concluído até o primeiro trimestre de 2025.
Em outubro de 2024, o Ibama havia indeferido o pedido de exploração da Petrobras, levantando questões sobre o tempo de reação em caso de acidente e a falta de uma estrutura mais próxima para assistência à fauna.
As pesquisas sobre o potencial de petróleo na Margem Equatorial, que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte, estão concentradas no bloco FZA-M-59, situado a mais de 2,8 mil metros de profundidade.
Foto: Reprodução/Agência Petrobras