‘Ainda estamos investigando, pois não há exame comprovando ser dengue’, diz SVS sobre morte de paciente no AP

A Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) informou que está investigando a morte de uma paciente que estava internada no Hospital de Santana, e que veio a óbito no dia 5 de janeiro, supostamente provocado por dengue grave. Este é o primeiro caso em análise no estado neste ano.

De acordo com o superintendente da SVS, Cássio Peterka, exames laboratoriais vão confirmar ou descartar a causa da morte. “Ainda estamos investigando, pois não há nenhum exame confirmando ser dengue”, destacou.

Dengue grave

A dengue grave ocorre quando, entre três e sete dias após os primeiros sintomas tradicionais, o paciente apresenta piora no estado clínico, entrando em uma fase crítica da doença. Por isso, é fundamental procurar ajuda o mais rápido possível caso apareçam sinais como dor abdominal intensa, vômito persistente, às vezes até com sangue, dificuldade respiratória, confusão mental, fadiga, náuseas, queda da pressão arterial, sangue nas fezes e sangramento nas gengivas ou nariz. 

Grupos como idosos, gestantes e pessoas com comorbidades estão mais suscetíveis, assim como indivíduos que contraem dengue pela segunda vez.

Na dengue clássica, repouso e hidratação são geralmente suficientes, mas a forma grave exige internação e manejo clínico adequado. Em caso de sinais de alarme, é imprescindível buscar atendimento médico imediato e evitar a automedicação.

Prevenção é essencial

Com o início do período chuvoso, a SVS reforça a importância de medidas preventivas contra a proliferação do Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika.

Entre as ações recomendadas estão a eliminação de água parada em recipientes como pratos de vasos, baldes, garrafas, pneus e lonas, que são os principais criadouros do mosquito. Manter os quintais limpos é essencial para reduzir os riscos.

A SVS continua monitorando e alerta a população para redobrar os cuidados, especialmente durante os meses de maior incidência das arboviroses no estado.

Foto: Arquivo/GEA