Escritora amapaense Alcinéa Cavalcante é homenageada na 22ª Flip de Paraty com o Prêmio 100 melhores Poetas da Língua Portuguesa
A Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) realizará sua 22ª edição em 2024, entre os dias 9 e 13 de outubro. A Editora Mágico de Oz, em parceria com o Núcleo Acadêmico de Letras e Artes de Portugal, homenageará a escritora amapaense, Alcinéa Cavalcante, com o “Prêmio 100 melhores Poetas da Língua Portuguesa”.
A solenidade de entrega acontecerá dia 11 de outubro na CASA LER na Flip, em Paraty (RJ). A premiação é uma homenagem a quem brilhou durante o ano e tem como critério: talento, criatividade, empreendedorismo, respeito e apoio cultural. O reconhecimento é justo e orgulha a todos os amapaenses.
Alcinéa Cavalcante é imortal da Academia Amapaense de Letras (AAL). Entre seus livros publicados estão: “Paisagem Antiga”, “Estrela Azul”; “Em poucos versos” e “Caneta Dourada”, além de integrar diversas coletâneas que reúnem belíssimos poemas e contos dos melhores poetas e escritores do Amapá.
Ela possui escritos premiados internacionalmente, a exemplo do conto “A pedra encantada do guindaste”, publicado na Antologia “Melhores Obras do Século” e o “Poema para o Amigo”, na Antologia “Olhar Bilateral”, lançada no Salão do Livro de Turim (ITA).
A escritora já foi homenageada e recebeu medalhas que o Núcleo de Letras e Artes de Portugal concede a escritores lusófonos, como o prêmio Camões. Com o conto “La Pierre enchantée” integrou a antologia “Les Plus Belles Oeuvres de ce Siècle”, que foi lançado no Museu do Louvre, em Paris (FRA) e no Museu do Perfume, na cidade de Marrakesh (MAR).
Alcinéa nos encanta com suas poesias e crônicas lindonas há tempos. Seus livros são um doce recorte de nossa história, contada com ternura e beleza diferenciada, sempre presente em sua forma de relatar ou poetizar.
Nas palavras do escritor Fernando Canto, que preside a Academia Amapaense de Letras (quando resenhou o livro Paisagem Antiga, de autoria da poeta): “Alcinéa Cavalcante é, hoje, a herdeira abençoada de uma geração de poetas amapaenses do início do Território Federal do Amapá que conseguiram expressar seus sentimentos telúricos e representar um modelo de criações modernistas no contexto amazônico”.
Mais sobre Alcinéa Cavalcante
Além de escritora e poeta, a amapaense é professora e jornalista, especialista em comunicação e língua portuguesa. Seu blog (alcinea.com) é pioneiro no Amapá. Ela foi vice-presidente da Associação Amapaense de Escritores, promoveu movimentos culturais para popularizar a literatura, como o Grupo Universo e Movimento Poesia na Boca da Noite. É representante no Amapá da Rede de Escritoras Brasileiras, membro da Associação Internacional de Escritores e Artistas e do Movimento Poetas Del Mundo.
Alcinéa seguiu os passos do pai, o lendário poeta Alcy Araújo Cavalcante, de quem herdou o talento. O Amapá precisa preservar, reconhecer e homenagear seus grandes nomes em todas as áreas de atuação. Sou fã de escritores, compositores, músicos, poetas e artistas.
Tudo o que li de sua autoria, sejam poemas, contos ou crônicas, além dos incontáveis textos jornalísticos, foi feito com o brilho peculiar da escritora. Por tudo dito e escrito, a homenagem na 22ª Flip de Paraty é justa e merecidíssima.
Por Elton Tavares – Escritor e Jornalista