Ficco cumpre mandados no AP e RJ em operação que investiga atuação de lideranças do crime organizado

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Amapá (Ficco) deflagrou, na manhã desta sexta-feira, 9, a operação “Hunos” que investiga a atuação de lideranças do crime organizado no Amapá.

Sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Macapá, nos bairros Novo Horizonte, Brasil Novo, Cidade Nova e nos conjuntos Macapaba e Mestre Oscar, e um de busca no presídio Bangu 4, localizado na capital fluminense.

A ação contou com o apoio de policiais do 2º Batalhão da Polícia Militar (PM) e do Batalhão de Operações Especiais (Bope).

Investigações

A investigação é um desdobramento da operação “Armageddon”, realizada em 2022, que resultou na prisão de mais de 20 indivíduos e na apreensão de diversos materiais ilícitos. A partir dessa operação, a Ficco identificou uma possível ligação entre quatro residentes de Macapá e um indivíduo apontado como uma das principais lideranças do crime organizado na capital. O suspeito é acusado de vários crimes no estado e estava foragido no Rio de Janeiro, quando foi detido no Complexo da Maré, em 2021. Atualmente, encontra-se preso no presídio de Bangu 4.

Em outra ação, denominada “Cerberus”, realizada em outubro de 2023, a polícia descobriu que o detido é o responsável pela guerra entre facções no estado e que, de dentro do presídio, lidera as atividades criminosas no Amapá, com o apoio das quatro pessoas investigadas na operação desta sexta-feira.

Os investigados em Macapá seriam responsáveis por transmitir as ordens do líder da facção para os outros criminosos do estado, coordenando o tráfico de drogas, dando aval para o início de conflitos entre as facções, autorizando assassinatos, entre outros crimes.

Caso as suspeitas sejam confirmadas, os indivíduos podem responder pelo crime de tráfico de drogas e associação para o tráfico e organização criminosa, podendo pegar até 33 anos de prisão.

Fazem parte da Ficco, as polícias Federal (PF), Civil (PC) e Militar (PM), Penal (PP) e Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).

Fotos e vídeo: Ficco/Divulgação