Do marabaixo ao jazz: Festival Amazônia Pop reúne artistas amapaenses neste sábado

Acontece neste sábado, 13, em Macapá, o Festival Amazônia Pop, evento que integra a programação de férias da cidade. O espetáculo engloba vários estilos e ritmos desde o marabaixo, batuque, rap, música eletrônica contemporânea, jazz, soul a influência da Cumbia, Zouk e Kassikó do Platô da Guianas. As apresentações vão ocorrer às 19h, na Avenida Mendonça Furtado, Centro da capital.

O projeto é idealizado pela Duas Telas Produtora Cultural com o apoio da Fundação de Cultura e Instituto Amazônia Criativa.

Artistas que estão no line-up:

Ariel Moura: Intérprete e compositora amapaense, traz no currículo várias premiações nacionais em festivais, esteve no programa The Voice 2016, em 2023 foi indicada ao Prêmio Multishow da música Brasileira. Já tem um EP lançado e está trabalhando em seu álbum.

Bell Brandão: cantora e compositora amapaense, tem estilo pop com letras que abordam vivências comuns entre os jovens. No ano de 2023, lançou quatro singles e vem ganhando destaque na cena local com seu talento e trabalho autoral.

Carol Tucuju: produtora e DJ AfroIndígena, nasceu em Macapá e foi entre os rios do Pará e Amapá que construiu sua identidade, fonte de sua inspiração artística. Carol traz em seu set uma diversidade de ritmos amazônicos e suas conexões com as brasilidades e latinidades. É criadora e residente da Maniva Festa em São Paulo.

Jhimmy Feiches: cantor, compositor e arranjador, o artista funde a música da Amazônia com influências internacionais e sons eletrônicos, seu primeiro álbum tem o patrocínio da Natura Musical, e sempre vem trazendo uma presença forte do áudio visual com seus videoclipes.

MC Deeh: uma das precursoras do rap feminino no estado, ela mistura em seu som, o trap funk. Deeh já tem um álbum de estúdio e traz em suas letras reflexões sobre a vida e discute em sua arte o protagonismo do negro e a voz da juventude, principalmente da mulher.

Pretogonista: canta Rap desde 2014, traz da genética o amor pela arte do rapper, sendo filho de Poca, um dos fundadores do grupo C.R.G.V, ele atualmente tem uma carreira consolidada com participação em grandes eventos dentro e fora do Amapá. Um trabalho que traz a presença da sua ancestralidade por meio da presença dos tambores.

C.R.G.V: Pioneiros da produção de rap autoral no estado, o Clã Revolucionário Guerrilha Verbal, nasceu em 1999, é referência para vários artistas do rap amapaense. Carregam na bagagem uma grande produção musical, com reconhecimento nacional.

Poetas Azuis: Grupo Lítero-Musical, os Azuis com sua técnica de poemas falados e cantados, adentram em temas como o afeto compartilhado, o amor sem amarras e preconceitos e também na regionalidade social ribeirinha. O grupo tem destaque na cena literária local e já esteve em eventos nos estados do Pará, Alagoas, Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro.

Foto: Festival Amazônia Pop/Reprodução