Porto de Santana fecha 2023 com movimentação recorde impulsionado pelas commodities agrícolas
O Porto administrado pela Companhia Docas de Santana (CDSA) fechou o ano de 2023 com movimentação recorde, a maior dos últimos 9 anos, com um crescimento de 48,1% em relação a 2022.
O balanço, divulgado nesta segunda-feira, 29, aponta que, ao todo, o porto movimentou 3,623 milhões de toneladas de cargas, sendo 2,627 milhões delas embarcadas e 996 mil desembarcadas.
O maior destaque foram os granéis sólidos, especialmente os de origem vegetal, que incluem produtos como soja, milho, farelo de soja e cavaco de madeira (eucalipto), que cresceram 49,7% em 2023 em relação a 2022. São responsáveis por 82,2% do total movimentado no período.
Commodities agrícolas
As commodities agrícolas, como milho, soja e farelo de soja, aumentaram a movimentação em 77,6% no ano passado em relação a 2022. Em 2023, foram registradas 2,018 milhões de toneladas movimentadas, entre embarques e desembarques, e no ano anterior 1,136 milhões de toneladas.
Cargas como milho e soja em grãos, impulsionadas pela evolução das exportações de grãos pelos portos do Arco Amazônico, registraram novos recordes históricos, superando a movimentação do ano anterior em 135,4% e 72,2%, respectivamente.
Movimentação de cargas
De acordo com a CDSA, Em 2023, 71 navios atracaram no Porto de Santana para embarque de cargas, movimentando um total de 2,627 milhões de toneladas. Foi registrado um crescimento de 42,2% em relação a 2022.
Principais cargas exportadas:
- Cavaco de madeira (958.510 t)
- Milho em grãos (514.303 t)
- Soja em grãos (408.227 t)
- Manganês (386.342 t)
- Minério de ferro (194.646 t)
- Farelo de soja (111.820 t)
Principais cargas recebidas:
- Milho em grãos (489.689 t)
- Soja em grãos (382.236 t)
- Farelo de soja (111.513 t)
Os dados mostram uma mudança no perfil de cargas movimentadas pelo Porto de Santana, que passa a consolidar operações com granéis agrícolas, agregando-as às operações já consolidadas de cavaco de madeira, e garantindo espaço para outras operações como as de granéis minerais e carga geral.
Foto: CDSA/Reprodução