Ipem inicia fiscalização de taxímetros em Macapá e Santana; confira cronograma

O Instituto de Pesos e Medidas do Amapá (Ipem) iniciou o período de aferição dos taxímetros em Macapá e Santana. O objetivo da fiscalização é certificar se o preço registrado pelo equipamento corresponde ao trajeto percorrido pelo veículo. 

Em Macapá, a ação neste mês de janeiro será voltada para os táxis com placas de final 1, 2, 3 e 4. Em fevereiro, o Ipem avalia os veículos de finais 5, 6 e 7, e em março, os de placa com finais 8, 9 e 0. As fiscalizações iniciam em abril.

Os condutores devem procurar a sede do órgão, que fica na Rua Floriano Waldeck, número 1278, bairro São Lázaro. 

Em Santana, será realizada uma ação itinerante, sempre no último domingo dos meses de janeiro, fevereiro e março. A iniciativa busca flexibilizar o processo e evitar que os taxistas do município se desloquem até Macapá para dar entrada no processo.

Como é feita avaliação dos taxímetros

Na vistoria técnica, são analisados circunferência dos pneus, se permanecem os mesmos em que o taxímetro foi configurado inicialmente; as inscrições obrigatórias do taxímetro, incluindo número de série e o estado do lacre; se há algum indício de violação; verificada toda a parte física e operacional do equipamento, como a existência de leds queimados ou componentes destruídos. 

O Ipem emite uma taxa para o proprietário, que deve ser paga no dia seguinte ao procedimento.

Após o pagamento, o responsável realiza o ensaio quilométrico em uma pista, onde é percorrido um quilômetro, com um tolerância de 20 metros para mais e para menos, nas bandeira 1 e bandeira 2. Ao final, o taxímetro deve registrar R$ 7,15 e R$ 7,75, comprovando que o aparelho está configurado corretamente.

Caso ocorra algum problema, o taxímetro é reprovado. O proprietário terá de retornar ao Instituto para receber uma autorização de manutenção e realizar o devido reparo. 

De acordo com o gerente do Núcleo de Verificação Veicular do Ipem, Jefferson Barroso, os donos de táxis que não realizarem a verificação dos taxímetros estão sujeitos a autuações.

“Quando identificado esse proprietário em situação irregular, iniciamos um termo de ocorrência em cima do instrumento do taxímetro, e posteriormente, chegando no Ipem, é aberto um processo encaminhado ao jurídico, onde esse taxista vai ser notificado e terá 10 dias para realizar a sua defesa, apresentando protocolo no corpo jurídico do órgão, então é feita toda uma análise em cima da defesa”, explicou.

 Fotos: Maksuel Martins/GEA