Novo PAC investirá R$ 60 milhões em terminal hidroviário de Macapá; obra inicia ainda este ano

O Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), vai injetar cerca de R$ 140 milhões para a construção de quatro terminais hidroviários no Amapá, atendendo os municípios de Mazagão, Oiapoque, Laranjal do Jari e Calçoene. São previstos também recursos para construção de terminais em Macapá e Santana. 

A obra do Terminal Hidroviário de Macapá, entrará em execução ainda este ano, com a primeira etapa de elaboração e definição do projeto executivo, que custará R$ 3 milhões. Para execução total, o valor destinado é de R$ 60 milhões. O anúncio foi feito no Rio de Janeiro, na última semana, pelo governo federal.

O porto terá uma estrutura moderna, ampla e confortável, com ponto de atracagem em conexões terrestres para a movimentação de todos os tipos de produtos, cargas e passageiros.

Os projetos anunciados foram reivindicações do Governo do Amapá com a bancada federal em Brasília, DF. Além deles, o PAC prevê recursos para ações de limpeza, retirada de material do fundo do rio e sinalização que garanta a segurança hidroviária. O investimento total no estado na área de Transporte Eficiente e Sustentável será de R$ 2,2 bilhões. 

“Esse investimento beneficia também o setor econômico, já que os terminais poderão ser usados como ponto de entrada e saída da produção agrícola dos municípios”, destacou o governador Clécio Luís. 

Ao todo, as obras custarão um investimento de R$ 28,6 bilhões para os próximos quatro anos. Os recursos são para áreas de transporte, assistência social, saúde e educação, além de geração de renda e emprego.

Outros investimentos

São previstas expansões nas tecnologias 5G e 4G para regiões remotas e rodovias; pelo menos R$ 1,3 bilhão serão destinados para a compra de ambulâncias, construção de novas unidades de saúde, policlínicas e maternidade, além de investimentos em serviços.

Na educação, 14,6 bilhões serão aplicados na construção de escolas, creches, institutos e universidades federais, além do investimento na permanência dos estudantes no ambiente escolar, alfabetização na idade certa e produção científica.

Os recursos também abrangem a cultura, esporte e lazer, que se somam como instrumentos de convívio social e redução da violência. Na segurança, são previstos R$ 4,5 bilhões para ampliação tecnológica e aumento da capacidade de defesa nacional.

O Novo PAC também destina ao Amapá, recursos para cidades sustentáveis, no que tange à novas moradias, modernização da mobilidade urbana, sustentabilidade, investimento em recursos hídricos, transporte eficiente e sustentável, transição e segurança energética e universalização de comunidades isoladas na Amazônia Legal.

Foto: Maksuel Martins/GEA