Rotam prende suspeito de matar taxista em Macapá e outros dois por participação
A Ronda Onstensiva Motorizada (Rotam) prendeu, por volta de 17h desta quinta-feira, 27, o principal suspeito de matar a tiros o taxista Marcelo da Silva Medeiros, de 45 anos, pela manhã, no bairro Araxá, em Macapá.
Jhonatan Gomes Pantoja, vulgo “Correria”, de 19 anos, assumiu ter atirado contra Medeiros e disse, para a imprensa, que foi motivado por um suposto abuso sexual que a vítima teria praticado contra uma menina, de 8 anos, que seria filha de uma ex-mulher do taxista.
Correria foi encontrado na Avenida Pedro Lazarino, na orla de Macapá, tentando fugir em um carro. Com ele, a Rotam ainda prendeu o motorista do veículo e a companheira do suspeito, ambos por participação na fuga.
Segundo o capitão Haroldo Alvarez, da Rotam, a versão do abuso sexual não procede e a investigação trata o caso como latrocínio. O celular e a carteira da vítima teriam sido levados pelo trio.
Com os suspeitos a polícia apreendeu a arma que teria sido utilizada no crime, mas os objetos roubados não foram encontrados.
“Eles foram encontrados na Pedro Lazarino, na orla. Não houve resistência por parte deles. O motorista estava com um mandado de prisão em aberto por homicídio. O taxista foi vítima de uma emboscada”, disse o capitão.
Antes da prisão, a Rotam informou que encontrou o suspeito ainda próximo do local do crime. Neste momento teve troca de tiros e um morador da região foi baleado de raspão no braço, socorrido ao Hospital de Emergência (HE) e não corre risco de vida.
“A busca iniciou ainda pela manhã quando tivemos o conhecimento de um latrocínio no Araxá. Fizemos diligência na área da Avenida Setentrional. Então concentramos as buscas na área de invasão conhecida como Zeca Diabo”, continuou Alvarez.
A arma encontrada com o grupo, as munições, dinheiro e documentos foram apresentados no Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) do bairro Pacoval. Os suspeitos prestaram depoimentos para o delegado de plantão e, agora, aguardam decisão da Justiça.
Texto e fotos: Jorge Abreu