CSA faz mapeamento aéreo de regiões onde serão implantadas novas redes de água e esgoto
A Concessionária de Saneamento do Amapá (CSA) iniciou no dia 7 de abril a construção de uma base cartográfica e topografia completa que vai mapear as áreas onde podem ser instaladas novas redes de água e esgoto na região metropolitana de Macapá.
É a primeira vez que um mapa aéreo deste porte voltado para as operações de saneamento, é construído no Amapá. O trabalho será executado com um avião contratado pela concessionária e seu resultado servirá como subsídio para o desenvolvimento de futuros projetos executivos no setor.
São investimentos de mais de R$ 1 milhão e meio e os voos ocorrem ao longo da semana. A expectativa é que a topografia aérea tenha 300 km de área levantada, concentrada nas regiões urbanas dos municípios de Santana, Macapá e Mazagão. A previsão é que o material completo seja finalizado em até 100 dias.
A CSA assumiu as operações em julho de 2022 no estado, com 362 quilômetros de rede de esgoto e 938 quilômetros de rede de água existentes, com concentração de maior parte na capital Macapá.
A meta da concessão é alcançar 90% de universalização destes serviços de 11 a 17 anos, para isso, o trabalho de mapeamento aéreo também vai auxiliar na construção dos projetos de expansão das redes.
Como funciona
O trabalho é desenvolvido em duas etapas. A primeira, onde a equipe em solo irá fazer a implantação de 100 marcos geodésicos e desenvolver cadastro de pontos já existentes no terreno coletado, como poços de visita, bocas de lobo e pontos de drenagem que possam gerar interferência com a futura rede coletora de esgoto.
A segunda iniciará o processo de elaboração de uma série de imagens para mapeamento aéreo dos municípios através de voos tripulados. A produção dessa base é uma iniciativa inédita no Amapá e marca o compromisso da CSA em construir um novo momento no saneamento do estado.
“O equipamento embarcado nesta aeronave permite o escaneamento de toda a cidade através de feixes a laser, gerando topografia e outros elementos indispensáveis para o desenvolvimento dos projetos. O estado do Amapá não possui este tipo de tecnologia para contribuição das operações de água e esgoto. É inovação e um grande investimento que reitera o nosso compromisso em mudar a realidade do saneamento no estado”, explica Paulo Reis, engenheiro de Projetos da CSA.
Por Ascom/CSA