Defesa Civil do Amapá trabalha planejamento para atender ocorrências de alagamentos e fortes chuvas
Com a chegada do inverno amazônico, a Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil do Amapá (Cedec) já trabalha no planejamento das ações de prevenção e atendimentos a possíveis ocorrências de alagamentos, enchentes e inundações nos 16 municípios do estado.
Segundo o subcomandante do Corpo de Bombeiros do Amapá (CBMAP), coronel Pelsondré Martins, o planejamento é realizado com a Defesa Civil de cada município, outros órgãos estaduais e a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil.
“Estamos trabalhando no levantamento das áreas de risco, planos de contingência, tudo para que possamos estar preparados para possíveis desastres. Já nos próximos 20 dias, vamos reunir com os órgãos competentes para organizar o planejamento social e assistencial, com o levantamento de pessoas que estão nas áreas de risco e, com isso, ter uma base para proceder com a ajuda humanitária”, explicou.
O subcomandante lembra que o aumento dessas ocorrências podem acontecer no período de fevereiro a maio, quando há maior concentração de chuvas. A atenção maior segue para as regiões Norte e Sul do estado, onde estão os municípios mais afetados pelos índices pluviométricos como Oiapoque, Laranjal do Jari e Vitória do Jari.
“Além desses municípios, temos muitas ocorrências também em Calçoene, Pedra Branca, Serra do Navio e Ferreira Gomes”, lembrou Martins.
Um aviso importante do CBM é que a população das áreas mais atingidas por alagamentos, principalmente, siga algumas orientações que podem ajudar o trabalho do Corpo de Bombeiros a salvar vidas.
“As primeiras e mais importantes recomendações são: desligar a parte elétrica para evitar choques; sair da casa e tentar se alojar em local seguro, principalmente quando houver crianças para evitar afogamentos até a chegada do socorro. Estaremos prontos para remover essas pessoas para um local seguro”, enfatizou o subcomandante.
Em caso de pedido de ajuda, os números disponíveis são os seguintes: 193 (Corpo de Bombeiros) e o 190 (Centro Integrado de Operações de Defesa Social – Ciodes).
Por Marcelle Corrêa/GEA