Postos de combustíveis são alvos de fiscalização contra reajuste indevido de preço
O Instituto de Defesa do Consumidor (Procon) percorre postos de combustíveis na região metropolitana de Macapá para avaliar se houve reajuste indevido no preço do produto, diante do rumor de desabastecimento com atos de bloqueios nas rodovias do Amapá.
Segundo o chefe do Núcleo de fiscalização do Procon-AP, Jonathan Marreiro, a operação tem caráter preventivo. Dessa forma, os donos dos estabelecimentos poderão sofrer diversas consequências.
Com base no relatório da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), ele destaca que se o produto foi comprado na distribuidora sem aumento causado pelos transtornos dos atos nas estradas, não há justificativa para os postos o reajuste no preço final ao consumidor.
“A operação acontece de forma preventiva aos possíveis rumores de desabastecimento por conta dos bloqueios nas rodovias. Porém, até o momento, não há informação de desabastecimento e portanto, não há motivos que justifique os reajustes”, disse Marreiro.
Os atos de bloqueios iniciaram no domingo, 30, e foram provocados por eleitores do presidente Jair Bolsonaro, inconformados pelos resultados das eleições, que resultou em vitória para Luís Inácio Lula da Silva.
As manifestações antidemocráticas seguiram até esta quinta-feira, 3, na região metropolitana e ameaçaram o desabastecimento de alimentos, remédios, insumos e combustíveis em todo o estado.
Foto: Procon-AP