Novos casos da variante delta do coronavírus são confirmados em três municípios do Amapá
O Governo do Estado confirmou nesta sexta-feira, 22, 13 casos da variante delta do coronavírus no Amapá. São oito casos na capital, três em Santana e dois em Oiapoque. O sequenciamento genético das amostras foi realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), após triagem feita pelo Laboratório Central do Amapá (Lacen). As amostras foram coletadas entre o fim de agosto e o início de setembro. No total, são 16 casos confirmados no Amapá, uma vez que outros três já haviam sido notificados no início de setembro, destes nenhum apresentou agravamento no seu quadro de saúde.
Reforço na prevenção
A Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) já vem reforçando as atividades de vigilância na fronteira e nas barreiras sanitárias, especialmente, na capital e em Santana, que são as regiões mais populosas. A Superintendência também mantém a atividade de triagem e fiscalização na área portuária em Santana e no Aeroporto Internacional de Macapá.
Triagem das amostras
O Lacen faz uma triagem com todas as amostras coletadas no estado para é investigar se elas atendem aos critérios, estabelecidos pelo Ministério da Saúde, para a verificação se há necessidade de envio delas a Fiocruz, instituição referência para sequenciamento genético em busca de variantes.
Delta
A variante Delta é conhecida pelo alto índice de transmissão. No Amapá, embora a confirmação dos casos da variante sejam registrados em três municípios, somente em Oiapoque houve um aumento da covid-19, por isso todas as amostras positivadas na região da fronteira são enviadas para o Lacen fazer a triagem dos critérios para que seja realizada a busca de variantes.Diante este cenário, o Governo do Estado deslocou, no final do mês de setembro, equipes clínica, de vigilância sanitária e agentes de saúde para realizar testagem em massa da população, intensificação da vacinação e educação em saúde para incentivo do uso de máscaras, distanciamento social, uso do álcool em gel e todas as medidas sanitárias.
Texto: Ascom/Gea