Ainda sem casos confirmados, Amapá reforça vigilância contra varíola do macaco
A Superintendência de Vigilância em Saúde do Amapá (SVS-AP) informou que o estado mantém o status de sem casos confirmados de “monkeypox” – vírus causador da doença popularmente conhecida como varíola do macaco. Como medida preventiva, a rede hospitalar estadual passa por ampliação no monitoramento.
Segundo o Governo do Estado, a estratégia para controle da doença segue desde o início das notificações do mundo e avança para capacitação de profissionais que atuam nos 16 municípios.
Nesta terça-feira, 2, equipes de saúde e vigilância foram atualizadas pela Rede Nacional de Vigilância Epidemiológica Hospitalar sobre a nova nota técnica do Ministério da Saúde e ações necessárias para fortalecer o monitoramento de casos suspeitos e notificações junto aos municípios.
Segundo a gerente do Centro de Informações Estratégicas da SVS, Solange Sacramento, a pessoa com suspeita da doença precisa procurar atendimento médico ainda nos primeiros sintomas, seja o súbito de lesões nas mucosas ou mudanças de cor na pele de forma repentina, como também o contato com alguém que confirmou a doença.
“Além de fortalecer nossa rede com informações e capacitações, também orientamos a população sobre a proteção contra a doença, que se dá por meio do uso de máscara de proteção e higienização das mãos”, destacou Solange.
Análise laboratorial
O Laboratório Central (Lacen/AP) integra a equipe de Vigilância em Saúde. Já foram estabelecidos fluxos de recebimento de amostras para envio ao Laboratório Central de Saúde Pública de Minas Gerais, onde serão realizadas as análises do Amapá.
O fluxo de atendimento para a população será iniciado através das unidades básica de saúde, onde ele poderá ser avaliado para a notificação de caso suspeito ou não. Os indivíduos em busca de atendimento podem pertencer a qualquer faixa etária, contanto que apresentem erupção cutânea sugestiva para monkeypox ou vínculo epidemiológico prévio que anteceda 21 dias antes do início dos sintomas.
As coletas serão realizadas pelas unidades hospitalares e encaminhadas ao Lacen/AP para serem submetidas às análises necessárias. O laboratório também prevê ciclos de capacitações para os servidores das unidades de saúde sobre a coleta adequada do material para análise. VÍDEO ABAIXO.