Vigilância em Saúde do Amapá orienta municípios sobre notificação de casos da varíola do Macaco

O Ministério da Saúde lançou um novo comunicado de risco a nível nacional sobre a varíola do macaco (Monkeypox). Nesta quinta-feira, 26, o Governo do Amapá repassou o anúncio aos municípios para orientar a detecção e a notificação de casos prováveis da doença. Segundo o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Amapá (CIEVS-AP), que coordena os serviços de monitoramento e investigação, atualmente o estado não possui casos suspeitos ou confirmados da doença.

O Estado segue monitorando os núcleos hospitalares e acompanhando as entradas de casos pela Rede Nacional de Vigilância Epidemiológica Hospitalar (Renaveh). “Até o momento, a Organização Mundial da Saúde confirmou 9 casos da doença em 12 países, mas o Brasil, até o dia 23 de maio, quando houve a comunicação, não tinha registro de casos suspeitos ou confirmados”, explica Solange Sacramento, gerente do CIEVS/AP.

Após a notificação, o Governo Federal estabeleceu uma sala de situação, com reuniões, revisão de procedimentos para definição de casos e elaboração do formulário de notificação e investigação da doença. Para a notificação de casos, o Amapá, assim como o restante do país, irá adotar a notificação imediata, em até 24h por se tratarem de eventos de saúde pública, em formulário eletrônico.

Para definição de caso suspeito, serão consideradas pessoas de qualquer idade que tenham tido contato físico com casos suspeitos ou confirmados, ou com pessoas que tenham precedentes de circulação em países onde o vírus já foi confirmado desde o dia 15 de março. Nessas situações, os casos que apresentem febre, dor de garganta, erupções cutâneas agudas, dor nas costas, dor de cabeça, fadiga, também serão considerados como suspeitos.

“Os casos prováveis são aqueles que atendem as definições de caso suspeito ou os critérios de vínculos epidemiológico, a confirmação se dará por meio de avaliação laboratorial após investigação epidemiológica nos 21 dias anteriores ao início dos sintomas, através de testes moleculares”, explica Solange.

As recomendações de prevenção são uso de máscara, higienização das mãos, utilização de aventais e luvas descartáveis, entre outros equipamentos de proteção individual (EPI’s).

(Ascom/Gea)