Jaime defende o estreitamento da relação comercial com a Guiana Francesa em visita ao Oiapoque
O município de Oiapoque (a 583 quilômetros de Macapá) recebeu nessa semana a comitiva do pré-candidato ao governo do estado, Jaime Nunes (PSD), que defendeu, entre outras coisas, um fortalecimento na relação comercial com a Guiana Francesa e o incentivo à produção de pescado para abastecer a região. Essa foi mais uma das etapas do plano de Jaime de visitar todos os municípios do Estado até a eleição para coletar informações e propostas que irão subsidiar a elaboração do seu plano de governo.
Em três dias no município, Jaime cumpriu uma agenda de encontros com empresários locais e empreendedores, nos quais ele fez questão de frisar que o seu projeto de governo será focado no desenvolvimento e na geração de empregos para o Estado. Na opinião de Jaime, a ligação do Oiapoque com a Guiana Francesa, através da Ponte Binacional Franco-Brasileira, abre uma janela de oportunidades que podem ser exploradas pelo Amapá, criando uma boa relação comercial com o país vizinho.
“Hoje, 80% do que se come na Guiana vem da Europa. Se conseguirmos aumentar nossa produção de alimentos, podemos aproveitar nossa posição geográfica estratégica para também fornecer alimentos para eles. É uma janela importantíssima que temos com a União Europeia, e que precisa ser explorada”, disse o pré-candidato. Ele disse ainda que o Amapá precisa estreitar sua relação com o governo francês para facilitar a entrada de mercadorias e de brasileiros no país vizinho, que hoje a ponte funciona apenas em horários específicos.
Jaime também aproveitou a visita ao Oiapoque para reunir com lideranças indígenas do município na Aldeia do Manga e com aproximadamente 30 moradores do bairro Belo Monte. Ele também conversou com empresários e empreendedores locais, agricultores, além de lideranças comunitárias e religiosas. “Precisamos ouvir todos os setores da sociedade para montar um plural, e que seja pautado nos anseios da população, dentro de uma perspectiva de geração de emprego e renda. Só assim poderemos mudar o estado”, disse Jaime.
(Ascom/ Jaime Nunes)